A MATEMÁTICA VOLTADA PARA A LITERATURA
Conclusão de um Projeto realizado no CPM (Colégio da Polícia Militar) de Vitória da Conquista/Ba, associando a Matemática à Literatura. Foi um trabalho pioneiro realizado pelo professor Marivaldo, conhecido por todos como Dó. A idéia inicial era somente introduzir Matrizes através de livros, expostos no piso, organizados em linhas e colunas. A partir disso, surgiu à iniciativa de promover algo que incentivasse a leitura. Nesse dia, quase todos eles levaram 1 livro que já haviam lido e gostado muito. Foram formados 4 grupos, de 6 ou 7 pessoas, por turma (2º ano do Ensino Médio). Durante duas semanas, cada aluno envolvido, leu um livro e comentou com o grupo sobre os enredos e personagens. Finalmente, cada grupo formado ficou responsável pela criação de uma história, envolvendo MATRIZES. Assim, foram confeccionados 11 livros. Uma equipe, representando as demais, apresentou seu livro, na culminância do projeto. Por fim, o professor elaborou a principal avaliação da unidade adaptando questões propostas nos livros dos alunos. Foi um grande sucesso. Como raramente acontece, quase por unanimidade, houve grande aceitação e muitos acertos.terça-feira, 15 de março de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
É DANDO QUE SE RECEBE
Um próspero fazendeiro famoso por sua abundante plantação de milho. Todos os anos, no concurso da melhor plantação, ele era o primeiro colocado. No setor de milho, ele era imbatível. Certo dia, um repórter veio entrevistá-lo:
- Qual é o segredo do seu sucesso? Como seu milho pode ter uma qualidade tão boa a ponto de ser o melhor da região?
- Bem, o segredo está em compartilhar a semente de qualidade com meus vizinhos plantadores de milho – respondeu.
- Mas como? O senhor distribui suas sementes para que o concorrente tenha um milho tão bom quanto o seu?
- Sim! Esse é o grande segredo de eu ter sempre um milho de qualidade. Pois o vento carrega o pólen do milho maduro e o leva de campo em campo. Se meus vizinhos cultivassem milho inferior, o vento carregaria o pólen do milho deles para o meu milharal e assim a qualidade de meu milho cairia – explicou o homem. Portanto é impossível eu ter milho de qualidade se meus vizinhos também não tiverem.
Tudo aquilo que você partilha retornará um dia para você!
NUNCA DEIXE DE SONHAR...
A realização vem pela luta, esforço e persistência.
Caminhar, ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar
É um passo para a realização deles.
Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível,
Não desista de seu sonho.
Busque forças dentro de você.
Peça ajuda a Deus.
Nenhuma oração volta sem resposta.
Acredite que tudo pode acontecer
Quando desejamos do fundo do coração.
Da Bíblia temos que:
“Tudo posso naquele que me fortalece”
Tudo e não algumas coisas!
Acredite na beleza dos seus sonhos
E na capacidade de realizá-lo.
Você é capaz! Sonhe sempre.
Nunca deixe de sonhar
PESSOAS SÃO DONS
Pessoas são dons que Deus nos manda embrulhadas.
Umas são presentes que vêm num bonito embrulho atraente...
Estas chamam atenção pela beleza e aparência.
Outras vêm em embrulhos comuns
Umas ficam machucadas no correio.
De vez em quando uma registrada.
Umas são presentes que vêm em embrulhos fáceis...
Outras, são difíceis de tirar a embalagem.
Porém... a embalagem também é presente.
Às vezes o presente não é fácil de abrir.
Precisa-se de outras pessoas para não haver o engano
de jogar fora o presente.
Você é uma pessoa, por conseguinte, um presente.
Deus deu-o a você mesmo.
Você já olhou para dentro de si mesma?
Já penetrou sua embalagem?
Gostou do presente que você é... ou talvez nunca tenha aceitado o presente que você é.
Será que Deus faz coisas que não são maravilhosas?
Você já percebeu o Presente maravilhoso que você é?
Você é um presente para os outros?
Cada encontro de pessoas é uma troca de presentes.
Somos dons de Deus uns para os outros...
Dons recebidos e dons dados.
Pessoa é presente: e marca presença pela vida, pelo sorriso, pela palavra, pelo gesto simples, pela ação e pelo ser.
Conviver... é ser Presente de Alegria, de Vida, de Amor.
LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammon
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
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